terça-feira, 31 de agosto de 2010

O adeus do “Baú, Baú… da Felicidade!”


“No Carnê do Baú, só uma pessoa em cada 10 mil paga, e o Silvio Santos é um dos homens mais ricos do Brasil. Já o carnê do IPTU todo mundo paga, e as prefeituras estão sempre quebradas. Isso é um fenômeno que precisa ser explicado”. Essa frase foi dita em 2004 por Fernando Chiarelli, candidato a prefeito de Ribeirão Preto (SP) pelo PT do B.

Prestes a completar 50 anos, o Carnê do Baú é o nome carinhoso que recebeu o Carnê de Mercadorias, da empresa Baú da Felicidade. Acontece que os jornais noticiaram hoje que o negócio, que pertence ao dono do SBT, está com os dias contados.

O Carnê do Baú funciona assim: o cliente compra o carnê e vai pagando parcelas mensais. Pagar “rigorosamente em dia” também tinha suas vantagens. Alguns eram sorteados para ganhar prêmios em atrações como o “Peão do Baú” e o “Festival da Casa Própria”. Ao terminar de pagar o carnê, o valor pago podia ser trocado por mercadorias das Lojas do Baú.
Silvio Santos e Maria Guida, uma ex-sócia do empreendimento, compraram o Baú da Felicidade de Manuel da Nóbrega, que comandava o programa humorístico “Praça da Alegria” na antiga TV Paulista. A empresa do humorista vendia baús com presentes de Natal a prestações. Os clientes encomendavam cestas de Natal e iam pagando ao longo do ano para receber depois. Não deu certo. Silvio reformou o negócio e fez fortuna com ele. Quando ganhou sua primeira concessão de TV, a TVS, do Rio de Janeiro, Silvio convidou Manuel de Nóbrega para ser diretor. Nessa época, Silvio comandava também a loja de móveis Tamakavy e a concessionária de veículos Vimave. A primeira não existe mais.

Em 1981, o Sistema Brasileiro de Televisão nasceu do crescimento da TVS. Passou a ter o nome de SBT em 1987. Hoje, 24 anos depois da morte de Manuel, o programa humorístico, rebatizado de “A Praça É Nossa”, continua na emissora de Silvio Santos. A atração é comandada pelo filho de Manuel, Carlos Alberto, e dirigida pelo neto, Marcelo.

A partir de 2007, o empresário iniciou o processo de extinção do Carnê de Mercadorias. Ele parou de ser comercializado e a equipe de vendedores foi dissolvida. Como muitos clientes haviam feito a compra em intermináveis parcelas, e o desaparecimento total do Carnê do Baú só acontecerá no final deste ano – tempo para que todas as parcelas dos carnês comprados sejam pagas.

A direção do Varejo do Grupo Silvio Santos tomou a decisão por causa das mudanças na economia brasileira. A oferta de crédito ao consumidor está bem mais ampla hoje em dia, com possibilidade de muitas parcelas nas compras. A existência do Carnê deixou de fazer sentido. Agora, o objetivo é transformar as Lojas do Baú em uma das maiores redes varejistas de eletrodomésticos e produtos eletrônicos, a exemplo do Ponto Frio e das Casas Bahia. Hoje, são 127 lojas, sendo 99 delas no Paraná.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Se você é uma das pessoas que já está cansado de ouvir que mineiro fala: uai! Aqui está uma lista de palavras comuns entre os mineiros, uai!

Minerim: Quem mora em minas gerais;

ÉMEZZZ?: É mesmo?

ÓIQUI: Olha eu aqui!

TREM: Palavra que nada tem a ver com transporte, e que quer dizer qualquer coisa que o mineiro quiser. Ex: Já lavô us trem? Eu comi uns trem. Vamo lá tomar uns trem?

MA QUI BELEEEZZZ: Mas que beleza (bom)!

TRIANGO MINER-RO: Triângulo mineiro

PÓPÔPÓ?: Pode por o pó. (ao fazer café).

PÓPÔPOQUIN: Ponha pouquinho. (pó) Respondendo à pergunta acima

MAGRILIM: Pessoa muito magra

DEUSDE: Desde

NIGUCIM: Qualquer coisa pequena

NUÉMERMO?: Não é mesmo?

UAI: É o mesmo que o ué falado em São Paulo. E como um mineiro diria: uai é uai, uai!

Nem parece que eles falam português, cada região com seu sotaque! Grin

Esses dias falando com um colega que veio de São Paulo ele pediu uma caneta emprestada, eu disse a ele que iria pegar no meu PENAL e ele ficou sem entender, mostrei a ele o objeto e ele me disse que em São Paulo isso era ESTOJO! Assim fica difícil viajar pelo Brasil, cada palavra! Huh Undecided

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SEXTA FEITA, 13 DE AGOSTO!!!

A fama de azar da sexta-feira 13 é a mais popular entre os cristãos. Explica-se: Jesus Cristo foi crucificado numa sexta-feira e, na sua última ceia, havia 13 pessoas à mesa — ele e os 12 apóstolos
* Antes disso, porém, existem versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

* Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

* Há também suspeitas de que a crença venha de uma rixa entre o rei francês Filipe, o Belo, e a Ordem dos Templários. No século XIV, o monarca decidiu cobrar impostos da Igreja Católica. O papa Bonifácio VIII ficou indignado e o excomungou. Filipe tentou, então, entrar para a Ordem dos Templários. Assim, se reaproximaria da Igreja. Mas não foi aceito. Por vingança, ordenou a prisão e tortura de 5 mil cavaleiros. Isto ocorreu em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira.

* Quem tem medo de sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafóbico. o termo vem da junção das palavras gregas "paraskevi"("sexta-feira"), "dekastreis" ("treze") e "phobia" (fobia, "medo"). A palavra é considerada uma especialização do termo "triskadekafobia", ou "fobia do número 13".

* O principal Ato Institucional da Ditadura Militar no Brasil, o AI-5, foi decretado no dia 13 de dezembro de 1968. Coincidência ou não, esse dia caiu numa sexta-feira.

* De acordo com um estudo publicado pelo "British Medical Journal" em junho de 2008, os acidentes de carro aumentam 52% nas sextas-feiras 13, na Inglaterra. Por outro lado, o Centro Holandês de Estatísticas Atuariais, em estudo publicado no mesmo mês, diz que há menos registros de acidentes, roubos e incêndios no "Dia do Azar".

* Na cidade de São Paulo, o Centro de Controle de Zoonoses proibiu que gatos pretos sejam adotados em sextas-feiras 13. Tudo para poupar os bichanos de possíveis rituais de magia negra.