sábado, 9 de julho de 2011

BEIJA-FLOR



Os índigenas deram nomes muito sugestivos para os beija-flores, que descreviam com perfeição esses pássaros encantadores. Para os índios caraíbas, eles eram os "colibris", que significa "área resplandecente". Os Tupis os batizaram de "Guainumbis", ou seja, "pássaros cintilantes". Já para os índios guaranis, os beija-flores eram os "mainumbis", isto é, "aqueles que encantam, junto a flor, com sua luz e esplendor".
Seu enorme coração, que representa de 19 a 22 por cento do peso total de seu corpo, facilita a rápida circulação do sangue. Num único dia, eles são capazes de inserir, em substâncias nutritivas, até 8 vezes o peso de seu corpo.
O espetacular colorido dos beija-flores origina-se do fenômeno da refratação da luz, através da microestrutura das penas. As mudanças de cores, observadas numa mesma ave, variam de acordo com o ângulo de incidência da luz solar ou com a movimentação do corpo.
Alguns beija-flores desenvolvem velocidades médias que vão de 30 a 70 km por hora e a vibração das asas pode atingir 50 a 70 batidas por segundo. São as únicas aves que conseguem ficar literalmente paradas no ar, decolar e aterrissar verticalmente, e até dar marcha ré em pleno vôo.
Dizem que Igor Sirkorski, que inventou o helicóptero, baseou suas idéias na observação contínua do vôo dos beija-flores. No entanto, o helicóptero não pode voar de cabeça para baixo e os beija-flores podem.

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